Causas

A teoria mais aceita baseia-se nos estudos do dr. Ignacio Ponseti, que encontrou células na parte interna da perna e do pé, semelhantes às células musculares

Causas do Pé Torto Congênito

Por que as crianças nascem com Pé Torto?

A teoria mais aceita hoje se baseia nos estudos do Dr. Ponseti, que encontrou células na parte interna da perna e do pé (de fetos com pé torto que não foram a termo por outras razões), com características semelhantes às células musculares.

Assim, células que normalmente seriam estruturais teriam a possibilidade de se contrair. Desta forma, guiariam o crescimento do pé para dentro. Essa teoria é também a mesma responsável por explicar as recidivas que ocorrem. Essas células com essa peculiaridade seriam substituídas por outras mais maduras com o crescimento e a tendência à recidiva iria diminuir.

Não se sabe exatamente porque a condição ocorre, por isso se dá o nome de pé torto congênito (de nascimento) e idiopático (quando não sabemos a causa).

No entanto, acredita-se que o pé torto congênito é também uma doença / deformidade do desenvolvimento (assim como a displasia do desenvolvimento do quadril e a escoliose) uma vez que ocorre apenas no segundo trimestre da gestação, através de uma possível ativação de genes “responsáveis” pela geração da deformidade.

Essa área da genética está em grande foco de estudo atualmente, prometendo respostas em um futuro próximo.

A frequência da ocorrência dessa condição é de 1 caso para cada 1000 crianças caucasianas; entre japoneses, a frequência é a metade e na raça negra ela é 3 vezes maior.

Nos povos polinésios, encontra-se a mais alta frequência, 6 crianças para cada 1000 nascimentos. O pé torto congênito é 3 vezes mais comum no sexo masculino.

Aconselhamento Genético

Se numa família uma criança tem a deformidade, a probabilidade de nascer outro filho com a condição é 30 vezes maior (1 a cada 35 nascimentos). Então, isso quer dizer que a chance de um segundo filho não nascer com pé torto é 97%.

Associações Comuns

O pé torto congênito idiopático pode estar associado a outros problemas ortopédicos como alterações nos pés (dedos extra-numerários ou metatarso aduto – vide nosso FAQ) e frouxidão ligamentar (displasia do quadril – defeito na formação do encaixe da cabeça do fêmur na bacia, assim como torcicolo congênito).

Pé Torto Idiopático x Pé Torto Neurológico ou com Outras Causas Definidas

O diagnóstico do pé torto congênito idiopático é frequentemente feito ao nascimento, a partir da observação clínica da deformidade.

Outras causas dessa condição podem ser:

  • Anormalidades do tecido de conexão (problemas do colágeno e outras proteínas causando fibrose intensa e rigidez)
  • Alterações neurológicas (alterações da medula espinhal, ex: mielomeningocele – defeito de formação; ou paralisia cerebral – defeito no sistema nervoso central que causa desequilíbrios musculares, entre outros).

Diagnóstico Pré-Natal

Orientação aos PaisO diagnóstico pré-natal do pé torto congênito é ultrassonográfico, possível no chamado ultassom morfológico, a partir da 12ª semana de gestação. Nessa ocasião, os pais são informados sobre a condição e as possíveis formas de tratamento, uma vez que, há vantagens no tratamento precoce, dentro dos primeiros meses de vida.

Importante é ressaltar que o ideal é a mãe e o recém-nascido estejam bem, de preferência já em casa e já adaptados na nova rotina de cuidados. Nessa situação, a criança já está ganhando peso, e a mãe já sem o stress hormonal pós-parto, adaptada com a amamentação, e assim podendo se dedicar melhor a uma nova rotina com os cuidados da fase de gessos do Método Ponseti.

Fale com um Especialista

Se o seu filho tiver Pé Torto Congênito, é muito importante que você agende uma consulta com um especialista o quanto antes.

Pé Torto Congênito
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